quinta-feira, 26 de julho de 2012

Ultra Maratona Atlântica 2012




Em tempo de férias, nada melhor que uma corrida na praia!

Foi uma prova esforçada, durante 43 quilómetros em autonomia, com algum vento depois de metade da prova. Infelizmente, foram muitos quilómetros sozinho, mesmo assim ainda tive a agradável companhia do João Hora Faustino, durante parte de percurso e que “esperou”, no final, para terminar comigo. Grande abraço João!

Felicito todos os participantes no evento.

O valor da amizade

Na semana que antecedeu a corrida, depois do desgaste no Ehunmilak Ultratrail , fomos para uma semana de férias em Melides. A Dona Silvina era a proprietária da casa que aluguei e que conheci nessa semana.
Durante este período ela assistiu à minha preparação para a prova. Ela nem queria pensar na dificuldade em correr 43 km na areia - comentou comigo por diversas vezes. 
No dia da corrida, a senhora estava com uma preocupação maternal.
 A Dona Silvina tinha comprado umas “velinhas”, quando realizou uma visita a  Fátima, para acender nos dias especiais. Na manhã da corrida, antes de partir, disse-me:

- Vou-lhe acender uma velinha para que tudo lhe corra bem - fiquei surpreendido com tal dedicação.
Após ter concluído a UMA, telefonei-lhe a agradecer e a informar que tudo me tinha corrido bem. A senhora ficou tranquila e descansada com o meu telefonema.
Depois disse-lhe:
- Já pode apagar a velinha, Dona Silvina!
- Não! Só a apago quando chegar a casa, para terem uma boa viagem – respondeu a senhora com emoção.
Como é fantástico conhecer pessoas maravilhosas.
 Votos de umas boas férias para todos!

1 comentário:

mariolima52 disse...

Luís

Estes escritos são dos tais que nos fazem ficar com uma lágrima no canto do olho.

A senhora sem te conhecer de nenhum lado, acende uma vela para te 'proteger' e à família, tanto para que te corra bem a prova como um bem chegar a casa.

Perante tal sentimento de fé e de bem querer, a prova perde quase todo o seu significado. Provas haverá muitas, destas manifestações de carinho é que, cada vez mais, vão rareando.

Este mundo ainda não está perdido enquanto houver pessoas como a Dª Silvina.


Grande Abraço!