Hermano Ferreira, a vencer o 23º GP da Mendiga |
Pinho, Adelino, Mota e Susan |
Hermano Ferreira, a vencer o 23º GP da Mendiga |
Pinho, Adelino, Mota e Susan |
A grande festa do atletismo de estrada voltou à "terra onde todas as ruas vão dar ao mar", com a realização da 36ª edição da Meia Maratona Internacional da Nazaré, a mais antiga prova da distância em Portugal.
Depois de uma noite de chuva e vento, o Sol apareceu pela manhã para brindar os atletas e público presente na Marginal da Nazaré.
Luís Ginja, do GDR Reboleira foi o grande vencedor, cumprindo a distância da meia maratona em 01h09m39s, seguido por Óscar Mendes, do Liberdade F.C., a 14 segundos e por Carlos Santos, do SL Benfica, com 01h10m09s.
O primeiro lugar do pódio feminino coube a Chantal Xhervelle, do Machada Runners, com o tempo de 01h24m57s, seguida de Patrícia Ferreira da Zona Alta de Torres Novas, a vencedora no ano passado e em terceiro lugar ficou Patrícia Monteiro.
25 anos depois de ter participado pela primeira vez na Nazaré
Com a equipa da ADR Águas Belas participei nesta competição.
O meu irmão, também ele atleta, levou os meus pais para assistirem a esta prova. Fiquei muito feliz com esta “visita surpresa”.
Depois de realizados todos os procedimentos que antecedem a corrida, deslocamo-nos para a Marginal.
O aquecimento foi realizado com alguns dos Amigos da Blogosfera presentes, sem grandes preocupações (Adelino, Almeida, Andrade, Lima, Veloso, Sebastião, Ferreira…).
Dada a partida fiquei bem colocado e depois consegui fazer uma corrida bastante regular vindo a terminar em 01.16.06., sendo o 17º da geral e 3º M40.
No próximo domingo volto a correr a Meia Maratona da Nazaré.
Esta é uma prova que está muito ligada à minha “história de vida”, sendo sempre um prazer lá voltar.
Foi em 17 de Novembro de 1985 que efectuei a minha primeira Meia Maratona, na Nazaré, correndo toda a prova com o José Brito. Repeti em 1986 e depois foram 2 décadas de afastamento das corridas, participando apenas todos os anos nas Três Léguas do Nabão.
Depois da Maratona do Porto, tal como nas três últimas edições, irei participar na mãe das Meias Maratonas de Portugal, já com o objectivo de preparar a Maratona de Lisboa.
A prova correu bem, sem excessos nem loucuras e sempre respeitando a distância.
Terminei bem, tranquilo e com a alegria de ter finalizado mais uma Maratona (na foto com o vencedor).
Apoio da Família
A Susan e a Mariana estiveram também presentes na “family race” e no apoio que me deram em cada passada.
O convívio com os Amigos
A sétima edição da maratona do Porto teve hoje vencedores quenianos, como se esperava, e confirmou-se como a prova de 42195 mais participada em Portugal, tendo no final mais de 1100 atletas de todas as condições classificados.
Os tempos finais da prova ficaram um pouco aquém das expectativas porque as condições climatéricas acabaram por ser desfavoráveis a partir dos 30km de competição, em especial, devido ao forte aumento da temperatura e do vento.
Nos homens atingiu-se metade da competição em 1h05m, o que perspectivava um bom tempo terminal, mas a segunda metade foi bastante mais lenta.
Impôs-se o queniano Alex Kirui, com 2h14m25s, mas o veterano Paulo Gomes, atleta da Conforlimpa de 37 anos, conseguiu um interessante segundo lugar, com 2h15m09s, adiante do segundo queniano do dia, Anthony Ndungu, creditado com 2h15m39s.
No lado feminino a clara favorita, Pamela Chepchumba, esteve longe de ser preponderante e foi largamente batida por outra queniana. Beatrice Toroitich acabou com 2h37m49s contra 2h51m44s de Chepchumba, enquanto uma portuguesa, Lídia Pereira, da Casa do Povo de Mangualde, fechava o pódio com 2h56m51s.
A Family Race, que se disputou a par da maratona numa extensão de 14 km, teve em Ricardo Ribas e Fernanda Ribeiro os respectivos vencedores.
No final da competição a organização prestou uma homenagem à antiga campeã mundial dos 1500m Carla Sacramento, tendo o Secretário de Estado da Juventude e do Desporto Laurentino Dias entregue uma lápide de prata comemorativa à grande atleta.
Runporto.com